Bad Buddy: é bom mesmo?

Chegou ao fim no dia 21 de janeiro nosso amado Bad Buddy Series da GMMTV.  Começou de maneira mosesta e logo conquistou o público nas redes sociais. Mas será que é bom mesmo?

Bad Buddy Series já começou sendo recebido de maneira calarosa pelos fãs de BL. Dessa vez, o ator  veterano Nanon Korapat estrelou em um Boys Love pela primeira vez com seu amigo de longa data Ohm Pawat. Bad Buddy garantiu primeiro lugas nas trends mundiais e surpreendeu até mesmo os fãs de séries do gênero.

+Leia também Bad Buddy: primeiras impressões

Ele foi adaptado da novel Behind The Scenes e conta com uma história clichê, mas que pode supreender qualquer um. De primeira, pode ser que a história pareça simples demais, porém existe algo ali que nos prende de maneira profunda.


Bad Buddy: é bom mesmo?

Enredo

Como uma história clássica de romance proibido, Bad Buddy Series nos apresenta Pran (Nanon Korapat) e Pat (Ohm Pawat). Eles são vizinhos, mas são terminantemente proibidos de ter qualquer contato devido à rivalidade entre suas famílias. Desde á infância até a juventude, houveram diversos episódios em que ambos interagiam ou se afastavam. Hora eles não conseguiam se falar, porém, não conseguiam ficar sem interagir um com o outro e se odiarem.

Mal sabem os pais deles, no entanto, que Pran e Pat começaram a quebrar as barreiras das brigas familiares qual havia sido construída entre eles por tantos anos. Um incidente abre um pouco o caminho para os dois quando Pran salva a vida da irmã de Pat e logo os dois ficam mais próximos, mas sem ninguém saber, os dois não se odeiam mais..

Na universidade as coisas se tornam ainda mais complicadas, os dois são mais uma vez confrontados com a rivalidade de seus cursos, onde engenharia (curso do Pat) e arquitetura (curso do Pran), são naturalmente inimigos.

Enquanro Pat e Pran lutam para manter a paz nessa amizade secreta, lentamente isso se torna algo mais profundo. A rivalidade entre suas famílias chegará ao fim? 

Pat e Pran

Como já mencionado, Bad Buddy foi a estréia de Nanon em um BL. Ele já deu vida a grandes personagens em outras séries, como: The Blacklist, My Dear Loser e outros da GMMTV, porém nunca em um BL. Já Ohm, por outro lado é veterano no mundo do BL, ele esteve em Make It Right, He's Coming to me e The Shipper.

O profissionalismo dos dois contribuiu muito para que desde os primeiros episódios sentissemos uma conexão entre eles, porém, a amizade de anos deles definitivamente foi o segredo para que as interações entre os personagens tenham sido tão mágicas.

A química inerente entre Ohm e Nanon é sem dúvidas algo a ser focado, o que é o suficiente para compensar toda a série. 

Familiares

No post de primeiras impressões, contei um pouco sobre a família dos dois. Enquanto Pran é filho único, perfeccionista por conta dos costumes dos pais que escutam música clássica no jantar. A família de Pat não é nenhum pouco fina, além de Pat deixar suas obrigações com as próprias roupas por conta da sua irmã mais nova que de início ainda está no ensino médio.

A família deles brigam por absolutamente tudo e qualquer coisa, para saber qual filho será mais bonito antes de nascerem e qual terá a namorada mais bonita (veremos), eles brigam até mesmo pelo espaço das latas de lixo. 

No entanto, mesmo tendo uma explicação inicial para essas brigas rotineiras, Pat e Pran acreditam que existe algo mais profundo que isso.

Engenharia e Arquitetura

Não basta fingir que são inimigos em casa, eles precsam fingir que são inimigos na universidade também. Por conta dos cursos dos dois serem naturalmente inimigos, eles precisam evitar que seus grupos se vejam ao mesmo tempo que precisam fingir que não se gostam e não se conhecem.

Esse fator é o ponto de partida para que eles se aproximem mais e mais, fazendo com que eles passem a competir como no passado em campeonatos e coisas bobas do dia a dia e assim se torne um romance.

Amigos

Pat e Pran tem seus grupos de amigos dos seus respectivos cursos. De um lado temos o melhor amigo de Pran, Wai (Jimmy Jitaraphol), que em um certo momento, nos leva a creditar que pode ser um grande vilão nessa história por ser um amigo bem tóxico sem mostrar de primeira.

Por outro lado temos Korn (Drake Sattabut) que é é melhor amigo de Pat e acaba supreendendo os telespectadores e seu amigo sendo alguém compreensivo e legal, sendo que ele aparenta ser totalmente o oposto de início.

Conclusão Final

A simplicidade e acessibilidade da trama em questão é centralizada no desenvolvimento dos personagens. Não existem o que reclamar dessa questão, pois mesmo sendo uma história simples, é algo que nos atrai profundamente, além de ser uma aula de como transformar uma narrativa com acontecimentos intensos em sua obra original, em algo muito bom e legal de ser asssitido.

Amizades tóxicas, drama familiar e um romance proibido são o ponto central aqui. Esses são os primeiros debates levantados no drama e que nos faz refletir.

Não posso encerrar sem falar mais uma vez dos protagonistas que foram o maior acerto dessa trama por conta da química explorada ali, sem contar com a atuação impecável de Ohm e Nanon. Eles com certeza souberam usar a amizade e intimidade de longa data em seus personagens tornando Bad Buddy algo extremamente satisfatório.

Outro ponto que ao mesmo tempo que esperava, porém não esperava em Bad Buddy, é que o casal secundário não foi como o de costume. Muita gente esperava que o casal secundário fosse Wai e Korn ou Wai e Pa (irmã de Pat), porém, aqui nós temos um casal de duas garotas muito bem construído. Muita gente busca representação feminina dentro dessas obras, aquelas do tipo que não estão ali para separar os garotos, mas sim para amar e serem ouvidas.

Bad Buddy nos supreende de várias formas e a maior delas em minha opinião foi a quebra do esteriótipo entre o homem e a 'mulher' da relação. O grande diretor Aof Noppharnach, vem trazendo diversos trabalhos incríveis do gênero nos últimos anos. Quem acampanhou Dark Blue Kiss, 100 Stars e 2gether, sabe que ele tem um incrível potencial para adaptar obras.

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